No regresso das férias, coincidindo com o início do novo ano
de 2014, o mau tempo, marcado pela tenebrosa conjugação entre frio, vento e
chuva, presenciou o passado jogo, integrado na segunda fase do campeonato
sub10, juntou-nos nos camarinhais com a Académica de Santarém. Estruturalmente
de acordo com os regulamentos, os objetivos para a atividade integram assim a
continuidade formativa já referida inúmeras vezes.
Apesar dos constrangimentos do envolvimento, a destacar o mau
tempo que se fez sentir durante toda a atividade, destaca-se uma evolução na
atitude dos alunos no sentido comportamental de concentração, atribuindo aos
momentos sem posse de bola individual, tanto ofensivamente com defensivamente,
como momentos de constante tomada de decisão, dentro, sobretudo, dos princípios
de jogo.
Assim, conjugado com a presença do máximo de alunos em
atividade, a adequação dos níveis de condição física e ajustes na equipa,
possibilitaram aos alunos variadas experiencias posicionais. Mantendo o nível
de jogo numa performance coletiva regular ao longo de todo o tempo de jogo, a
elevada manutenção da posse de bola, conjugada com uma recuperação rápido em
processo defensivo, levaram a criação de variadas situações de finalização num
jogo em que, as desmarcações em rutura ultimamente focadas como conteúdo de
aprendizagem, verificaram maior sucesso. Importa ainda destacar o processo
ofensivo de equilíbrio por parte dos médios como um ponto bastante positivo.
Negativamente, demonstram-se ainda a última fase de construção em alguns
momentos de jogo e na presença de alguns jogadores, o que, no processo de
ensino em que nos encontramos é completamente compreensível. O resultado
desportivo definiu-se numa vitória (4-0).
Motivados e cada vez mais cientes que o futebol é marcado
pela produção coletiva, participaram os alunos Francisco Faria, Pedro Vicêncio,
Henrique Ricca, Daniel Moisés, Rodrigo Duarte, Paulo Chula, Tomás Pinto, Hélder
Calisto, José Francisco, Salvador Sampaio, Martim Teixeira e o estreante em
competições oficiais, Rafael Travanca.
Assinalando mais uma vez o apoio e motivação dos pais,
destaco hoje o papel dos árbitros e a evolução pedagógica na relação com os
jogadores e restantes intervenientes, que, ainda longe, devido a uma formação
que poderia ser mais vincada para as questões pedagógicas, apresentam-se cada
vez mais disponíveis para as questões e intervenções que realmente marcam a
formação desportiva. Só assim, desmitificando o papel do mesmo junto dos
jovens, e dando também ao público em geral o respeito e valores que no futebol
de alta competição exigem, poderá adquirir-se, no futuro, uma evolução nas
atitudes e comportamentos vergonhosos que muitas das vezes verificamos.
Parabéns a todos!
Sem comentários:
Enviar um comentário